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A USP (Universidade de São Paulo) aprovou nesta quinta-feira (31) um bônus de até 15% para alunos de escolas públicas que prestarem o vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular). A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Graduação da instituição. O máximo de bônus que o aluno poderia conseguir atualmente era de 12%.
Para ganhar a bonificação total, o estudante deverá, no segundo ano do ensino médio, prestar o vestibular. De acordo com seu desempenho na primeira fase, ele poderá acumular até 5% de bônus para o ano seguinte. Para conseguir esse percentual, é preciso acertar, pelo menos, 40 das 90 questões da primeira fase da prova da Fuvest.
Se, no ano seguinte, quando estiver realmente prestando a prova para entrar na USP, o estudante conseguir acertar ao menos 60 das 90 questões da primeira fase, poderá receber 10% a mais de bônus. Caso acerte menos, o adicional será proporcional.
Hoje, o máximo de bônus que um aluno pode conseguir é de 12%. Desses, 3% eram “automáticos” e o resto, bonificações dependendo do desempenho do candidato em um teste específico – o Pasusp (Programa de Avaliação Seriada da USP).
Para candidatos que cursaram apenas o ensino médio em escola pública ou que já terminaram os estudos, o Pasusp dará bônus de até 8%.
Com as medidas, a universidade quer tentar aumentar o número de alunos das redes públicas no vestibular –índice que chegou a cair nos últimos anos.
Segundo a pró-reitora de graduação, Telma Zorn, já existe a intenção de ampliar esse novo Pasusp para estudantes do primeiro ano do ensino médio. Para ela essa troca de prova, é "um desafio". Anteriormente os alunos que optassem pelo Pasusp faziam um teste específico com 50 questões de múltipla escolha.
Para ela, a vantagem do novo formato é a aproximação do aluno da rede pública, já no 2º ano do ensino médio, da Fuvest e, consequentemente, da USP. O intuito, de acordo com a pró-reitora, é incluir esse estudante e incentivar a melhora da oferta de ensino gratuito.
O coordenador do programa de avaliação seriada, Mauro Bertotti, completa: "Ou os alunos podem achar a prova mais difícil e desistir no segundo ano ou perceber que precisam estudar mais".
Hoje, apenas a autenticação das informações prestadas na ficha de inscrição foi aprovada. No entanto, não foram dados detalhes de como isso ocorrerá.
Segundo reportagem da Agência Estado, entre as propostas estava aumentar o grau de dificuldade da Fuvest, porque a USP quer elevar a nota mínima na primeira fase de 22 para 27 pontos - ou 30% das 90 questões de múltipla escolha. Paralelamente, a universidade desejaria alterar outro critério de convocação para a segunda fase, chamando entre dois e três alunos por vaga e não mais três, como ocorre hoje.
Outras alterações cogitadas são a abertura da possibilidade de escolher outra carreira após a terceira chamada e a redução do número de questões do segundo dia da segunda fase.
28-03-2011
Em alguns casos, as respostas estão bem ali em frente, claras, mas a nossa ansiedade impede que enxerguemos alguns detalhes.
Segue abaixo uma lista de Comandos Verbais mais comuns nas provas.-------------------------------------------------------------------------------------------------------
"À medida que" ou "à medida em que"?
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31/03/2011 - 17h16 / Atualizada 31/03/2011 - 23h04
USP aprova bônus de até 15% para alunos de escolas públicas na Fuvest
Ana Okada
Em São Paulo
A USP (Universidade de São Paulo) aprovou nesta quinta-feira (31) um bônus de até 15% para alunos de escolas públicas que prestarem o vestibular da Fuvest (Fundação Universitária para o Vestibular). A decisão foi tomada durante reunião do Conselho de Graduação da instituição. O máximo de bônus que o aluno poderia conseguir atualmente era de 12%.
Manifestantes pedem cotas na USP em ato na frente da reitoria
Foto 4 de 7 - Movimentos de cursinhos populares organizaram protesto na USP por cotas no vestibular Mais Rogério Cassimiro/UOL
Se, no ano seguinte, quando estiver realmente prestando a prova para entrar na USP, o estudante conseguir acertar ao menos 60 das 90 questões da primeira fase, poderá receber 10% a mais de bônus. Caso acerte menos, o adicional será proporcional.
Hoje, o máximo de bônus que um aluno pode conseguir é de 12%. Desses, 3% eram “automáticos” e o resto, bonificações dependendo do desempenho do candidato em um teste específico – o Pasusp (Programa de Avaliação Seriada da USP).
Para candidatos que cursaram apenas o ensino médio em escola pública ou que já terminaram os estudos, o Pasusp dará bônus de até 8%.
Com as medidas, a universidade quer tentar aumentar o número de alunos das redes públicas no vestibular –índice que chegou a cair nos últimos anos.
Segundo a pró-reitora de graduação, Telma Zorn, já existe a intenção de ampliar esse novo Pasusp para estudantes do primeiro ano do ensino médio. Para ela essa troca de prova, é "um desafio". Anteriormente os alunos que optassem pelo Pasusp faziam um teste específico com 50 questões de múltipla escolha.
Para ela, a vantagem do novo formato é a aproximação do aluno da rede pública, já no 2º ano do ensino médio, da Fuvest e, consequentemente, da USP. O intuito, de acordo com a pró-reitora, é incluir esse estudante e incentivar a melhora da oferta de ensino gratuito.
O coordenador do programa de avaliação seriada, Mauro Bertotti, completa: "Ou os alunos podem achar a prova mais difícil e desistir no segundo ano ou perceber que precisam estudar mais".
Mudanças no vestibular
O conselho também iria discutir nesta quinta outras mudanças no vestibular –como, por exemplo, a reversão da medida que zerava as notas do candidato da primeira para a segunda fases. No entanto, as decisões foram adiadas porque surgiram muitos questionamentos por parte dos integrantes do Conselho de Graduação. Segundo o professor Roberto Costa, da Fuvest, serão necessárias novas simulações para prever o impacto das mudanças que estavam em discussão.Hoje, apenas a autenticação das informações prestadas na ficha de inscrição foi aprovada. No entanto, não foram dados detalhes de como isso ocorrerá.
Segundo reportagem da Agência Estado, entre as propostas estava aumentar o grau de dificuldade da Fuvest, porque a USP quer elevar a nota mínima na primeira fase de 22 para 27 pontos - ou 30% das 90 questões de múltipla escolha. Paralelamente, a universidade desejaria alterar outro critério de convocação para a segunda fase, chamando entre dois e três alunos por vaga e não mais três, como ocorre hoje.
Outras alterações cogitadas são a abertura da possibilidade de escolher outra carreira após a terceira chamada e a redução do número de questões do segundo dia da segunda fase.
28-03-2011
DE OLHO NO VESTIBULAR
A IMPORTÂNCIA DOS COMANDOS VERBAIS NOS ENUNCIADOS DAS PROVAS
Para quem pretende fazer o Vestibular, é preciso estar preparado para responder atenciosamente às questões das provas, a maioria delas, cheia de pegadinhas que confundem o vestibulando.
Para quem pretende fazer o Vestibular, é preciso estar preparado para responder atenciosamente às questões das provas, a maioria delas, cheia de pegadinhas que confundem o vestibulando.
Em alguns casos, as respostas estão bem ali em frente, claras, mas a nossa ansiedade impede que enxerguemos alguns detalhes.
Pensando nisso, a dica agora é sobre os Comandos Verbais.
Os comandos verbais estão nos enunciados e nas proposições das questões das provas. Se você estiver familiarizado com eles, acredite, suas chances de uma prova eficaz aumentam em 100%.
Segue abaixo uma lista de Comandos Verbais mais comuns nas provas.
ANALISAR - decompor por partes para examinar criticamente.
CITAR - exemplificar, mencionar autoridade, fazer referência a algo
COMENTAR - fazer uma série de observações esclarecedoras ou críticas para facilitar a compreensão de um texto, opinar sobre o assunto.
COMPARAR - confrontar para identificar as semelhanças, igualdades ou diferenças.
CORRELACIONAR - estabelecer uma relação mútua que se abre preexistente.
DIFERENCIAR - distinguir, indicar as diferenças.
DISCORRER - falar o que se sabe sobre um tema.
EXPLICAR - apresentar justificativas, tornar clara as razões.
IDENTIFICAR - reconhecer, apontar elementos dentro do assunto.
INTERPRETAR - esclarecer o sentido, compreender o sentido.
JUSTIFICAR - apresentar justificativas, tornar clara as razões.
RELACIONAR - estabelecer a relação por ventura existente (uma causa, consequência, analogia...). Fazer referência a, referir-se a, fazer uma relação de.
RESUMIR - fazer exposição condensada e global do assunto, recapitular em poucas palavras.
TRANSCREVER - copiar textualmente.
"À medida que" ou "à medida em que"?
Diz-se "à medida que" ou "à medida em que"?
Aqui, não se trata do "a" sem acento, como na frase "A medida que ele tomou é drástica". Não é esse o caso. O que estamos discutindo é a locução conjuntiva "à medida que", a qual alguns preferem, erroneamente, substituir por "a medida em que". A forma correta é "à medida que".
Apenas um lembrete: "locução conjuntiva" é todo grupo de palavras que relaciona duas ou mais orações ou dois ou mais termos de natureza semelhante.
Aqui, não se trata do "a" sem acento, como na frase "A medida que ele tomou é drástica". Não é esse o caso. O que estamos discutindo é a locução conjuntiva "à medida que", a qual alguns preferem, erroneamente, substituir por "a medida em que". A forma correta é "à medida que".
Apenas um lembrete: "locução conjuntiva" é todo grupo de palavras que relaciona duas ou mais orações ou dois ou mais termos de natureza semelhante.
À proporção que chovia...
"À medida que" significa o mesmo que "à proporção que". À medida que o mês corre, o bolso esvazia.
Trata-se de uma locução conjuntiva com valor de proporção, introduzindo orações subordinadas adverbiais de proporção. Há ainda a locução "na medida em que", que vem sendo usada na imprensa e em muitos textos com valor causal.
O governo não conseguiu resolver o problema
na medida em que não enfrentou suas verdadeiras causas.
Ou seja, na medida em que não enfrentou suas verdadeiras causas.
O governo não conseguiu resolver o problema
porque não enfrentou suas verdadeiras causas.
Alguns condenam o uso de "na medida em que" argumentando que não há registro histórico dessa forma na língua. Mas o fato é que essa construção já se tornou rotina, mesmo entre excelentes escritores.porque não enfrentou suas verdadeiras causas.
O que não é aceitável sob hipótese alguma é escrever "à medida em que".