terça-feira, 12 de março de 2013

A Arte Renascentista...


Michelangelo




Michelangelo di Lodovico Buonarroti Simoni (Caprese, 6 de Março de 1475Roma, 18 de Fevereiro de 1564), mais conhecido simplesmente como Miguel Ângelo (português europeu) ou Michelangelo (português brasileiro), foi um pintor, escultor, poeta e arquiteto italiano, considerado um dos maiores criadores dahistória da arte do ocidente.

Ele desenvolveu o seu trabalho artístico por mais de setenta anos entre Florença e Roma, onde viveram seus grandes mecenas, a família Medici de Florença, e vários papas romanos. Iniciou-se como aprendiz dos irmãos Davide e Domenico Ghirlandaio em Florença. Tendo seu talento logo reconhecido, tornou-se um protegido dos Medici, para quem realizou várias obras. Depois fixou-se em Roma, onde deixou a maior parte de suas obras mais representativas. Sua carreira se desenvolveu na transição do Renascimento para o Maneirismo, e seu estilo sintetizou influências da arte da Antiguidade clássica, do primeiro Renascimento, dos ideais do Humanismo e do Neoplatonismo, centrado na representação da figura humana e em especial no nu masculino, que retratou com enorme pujança. Várias de suas criações estão entre as mais célebres da arte do ocidente, destacando-se na escultura o Baco, a Pietà, o David, as duas tumbas Medici e o Moisés; na pintura o vasto ciclo do teto da Capela Sistina e o Juízo Final no mesmo local, e dois afrescos na Capela Paulina; serviu como arquiteto da Basílica de São Pedro implementando grandes reformas em sua estrutura e desenhando a cúpula, remodelou a praça do Capitólio romano e projetou diversos edifícios, e escreveu grande número de poesias.

Ainda em vida foi considerado o maior artista de seu tempo; chamavam-no de o Divino, e ao longo dos séculos, até os dias de hoje, vem sendo tido na mais alta conta, parte do reduzido grupo dos artistas de fama universal, de fato como um dos maiores que já viveram e como o protótipo do gênio. Michelangelo foi um dos primeiros artistas ocidentais a ter sua biografia publicada ainda em vida. Sua fama era tamanha que, como nenhum artista anterior ou contemporâneo seu, sobrevivem registros numerosos sobre sua carreira e personalidade, e objetos que ele usara ou simples esboços para suas obras eram guardados como relíquias por uma legião de admiradores. Para a posteridade Michelangelo permanece como um dos poucos artistas que foram capazes de expressar a experiência do belo, do trágico e do sublime numa dimensão cósmica e universal.
















segunda-feira, 4 de março de 2013

Dica do dia!







Como uma vírgula acabou com um namoro no dia dos namorados



Conta-se que, em Palmeirinha do Vale, cidade de dezessete mil viventes, que se situa perto de Santana do Arrebol do Oeste, havia uma professora de português, extremamente rígida, de nome Austeresa de Jesus. Ela era de tal modo rigorosa para com os alunos que estes temiam encontrá-la mesmo no dia a dia, na praça central, na mercearia, na farmácia.


Dizem que ela interpelava seus pequenos educandos, estivessem onde estivessem, sobre as mais variadas regras gramaticais. Ai de quem não soubesse a resposta: ela sacava seu caderninho rosa, anotava o nome da vítima, a pergunta que lhe fizera, a resposta dada --ou a falta dela-- e o quanto valia relativamente à nota escolar.
Dependendo do grau de dificuldade da pergunta, ela diminuía 0,1, 0,2 ou 0,5 da nota que o aluno tirasse na prova seguinte. Era um suplício para as pobres crianças palmeirinhenses.

Quando Austeresa era jovem, enamorou-se de um belo rapaz, também professor de português, de nome Telos Alonso. Ele, porém, não tinha a mesma capacidade intelectiva dela nem a mesma habilidade em sala de aula nem a mesma rigidez. Era um moleirão a bem dizer, que nem gostava muito de estudos aprofundados. As maldizentes até comentavam que ele não era homem para uma mulher como Austezinha, como a chamavam carinhosamente.
O namoro entre eles durou exatamente onze meses e vinte e sete dias. O estopim para o término do relacionamento foi um cartão que ele lhe mandara no dia dos namorados em que escrevera "Para a minha namorada Austereza de Jesus". Ao ler esses dizeres, quase teve uma síncope; chegou a perder o juízo. Pegou de uma caneta e imediatamente escreveu-lhe uma pequena carta, em que dizia:
"Telos Alonso, é de conhecimento geral em Palmeirinha que tolero os maiores sofrimentos, que suporto as maiores provações. É, no entanto, também comentário corrente que há duas situações que jamais enfrentarei: traição e erro gramatical. E você, meu ex-amado, acabou de cometer ambos: você, professor de português, sabe muito bem que os nomes próprios femininos formados pela posposição do sufixo -esa ao radical se escrevem com S, não com Z.

Como meu namorado há quase um ano ainda erra meu nome, trocando letras? Não me importo tanto pelo erro de meu nome, mas importo-me --e muito-- com o trocar letras. Poderia ter-me chamado de Austerise; não me atenazaria tanto, pois teria usado as letras adequadas: nomes femininos terminados em -ise se escrevem com S, como Denise e Anelise; mas ignorar que se escrevem com-ês e -esa nomes de pessoas, como Inês, Teresa e o meu, logicamente, Austeresa, adjetivos pátrios, como português e portuguesa, e títulos sociais ou nobiliárquicos, como camponês ecamponesa, marquês e marquesa e ainda princesa, a maneira como me tratava, é demais para mim.

Fico agora a pensar: cada vez que me chamava de princesa, sua mente produzia princeza? Não. É demais para mim. Não suporto tal provação. E a traição? Como a descobri? Você mesmo se delatou: '...minha namorada Austereza'. Assim escreveu você; sem vírgula. Assim escolheu me mostrar que tem outra namorada. Não teve coragem de me contar pessoalmente, contou-me por subterfúgio, e eu entendi.

Ao não colocar vírgula entre meu nome e o substantivo que ele especifica, mostrou-me que não sou a única. Se o fosse, ter-me-ia escrito '...minha namorada, Austeresa', com vírgula. Muito perspicaz foi você, dar-me a conhecer uma situação por meios gramaticais: substantivo próprio que especifica substantivo comum, sem vírgula entre eles, restringe, ou seja, há mais de um: 'Professora Austeresa', sem vírgula, pois não sou a única professora, há muitas; mas substantivo próprio que especifica substantivo comum, com vírgula entre eles, explica, ou seja, só há um: '...minha namorada, Austeresa', com vírgula; eu seria a única, mas não o sou; sei-o agora.
Aliás, nem me importo mais com o namoro. Mesmo não havendo a traição, não quero mais tê-lo como namorado, pois dois erros de português em uma única frase cometidos por um 'professor de português' é demais para mim. Adeus."

Nota do autor: Isto nem Austeresa atinou: o substantivo telo, na cidade de Beira, em Moçambique, é usado como sinônimo de jumento; e alonso, em uso informal, significa parvo, tolo, pateta.


Dílson Catarino leciona gramática na 3ª série do ensino médio e no cursinho pré-vestibular do Colégio Maxi, em Londrina (PR). Veja outras dicas de gramática no site do professor. E-mail: dilsoncatarino@uol.com.br

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

sábado, 2 de fevereiro de 2013

MAL ou MAU?



1)    MAU é um adjetivo e se opõe a BOM:
“Ele é um mau profissional.” (x bom profissional);
“Ele está de mau humor.” (x bom humor);
“Ele é um mau caráter.” (x bom caráter);
“Tem medo do lobo mau.” (x lobo bom);

2)    MAL pode ser:
a)    advérbio (=opõe-se a BEM):
“Ele está trabalhando mal.” (x trabalhando bem);
“Ele foi mal treinado.” (x bem treinado);
“Ele está sempre mal-humorado.” (x bem-humorado);
“A criança se comportou muito mal.” (x se comportou muito bem);
b)    conjunção (=logo que, assim que, quando):
Mal você chegou, todos se levantaram.” (=Assim que você chegou);
Mal saiu de casa, foi assaltado.” (=Logo que saiu de casa);
c)    substantivo (=doença, defeito, problema):
“Ele está com um mal incurável.” (=doença);
“O seu mal é não ouvir os mais velhos.” (=defeito).

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A vírgula...



TEXTO SOBRE O USO DA VÍRGULA

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
Fonte:ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.










































TEXTO SOBRE O USO DA VÍRGULA

Vírgula pode ser uma pausa... ou não.
Não, espere.
Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.
23,4.
2,34.

Pode criar heróis..
Isso só, ele resolve.
Isso só ele resolve.

Ela pode ser a solução.
Vamos perder, nada foi resolvido.
Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.
Não queremos saber.
Não, queremos saber.

A vírgula pode condenar ou salvar.
Não tenha clemência!
Não, tenha clemência!

Uma vírgula muda tudo.
Fonte:ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude uma vírgula da sua informação.

Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=532540443437168&set=a.306639742693907.79960.306634476027767&type=1

sábado, 5 de janeiro de 2013

"Como os Olhos representam a Janela da Alma, a posição que o Livro assume é a de Ponte entre o Homem e o Conhecimento. Cruze esta ponte várias vezes em tua vida e verás como este gesto fará toda a diferença..." Autor da frase: Guiomar Alfredo Ames
Fonte: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=530078573683355&set=a.306639742693907.79960.306634476027767&type=1&theater

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Aonde ou onde? Entenda as diferenças e veja dicas para não errar...

“Esta é a rua ONDE ou AONDE fica o nosso depósito”? O mais adequado é: “Esta é a rua ONDE fica o nosso depósito.” ONDE significa “no lugar” (=o depósito fica NA RUA). AONDE significa “ao lugar”. Só pode ser usado com verbos cuja regência pede a preposição “a” (IR, CHEGAR, DIRIGIR-SE, LEVAR…): “Esta é a praia AONDE fomos no sábado passado” (=fomos À PRAIA). Observe a diferença: “Esta é a cidade ONDE ela nasceu” (=ela nasceu NA CIDADE); “Este é o bairro ONDE ele mora” (=ele mora NO BAIRRO); “Esta é a sala ONDE estamos” (=estamos NA SALA); “Esta é a cidade AONDE gosto de ir nas férias” (=gosto de ir À CIDADE); “Este é o estádio AONDE fui ontem” (=fui AO ESTÁDIO); “Este é o lugar AONDE ele quer chegar” (=ele quer chegar AO LUGAR). CÂMARA OU CÂMERA Carta do internauta: “A língua portuguesa vive me surpreendendo. Eu sempre acreditei que CÂMARA e CÂMERA tinham significados diferentes. Após o jornal O Globo ter informado que serão instaladas câmaras de vídeo no Túnel Rebouças, recorri ao Aurélio para confirmar o equívoco. Mas lá consta o seguinte: CÂMERA variante de CÂMARA.” Meu caro internauta, você fez muito bem em recorrer ao Aurélio. É pesquisando que muitas vezes destruímos certas “verdades” que um dia aprendemos como sendo o “certo”. Só discordo da sua primeira afirmativa. Neste caso, não é a língua portuguesa que nos causa a surpresa. A verdade é que a palavra CÂMERA sempre foi uma variante de CÂMARA. Não são apenas o novíssimo Aurélio e o dicionário Michaelis que fazem tal afirmação. Na edição do grande Caldas Aulete, de 1970, já estava registrado CÂMERA como variante de CÂMARA. Isso significa, portanto, independentemente do que aprendemos um dia no nosso passado próximo ou distante, que podemos dizer “câmera de vídeo e câmera fotográfica” ou, se preferirmos, “câmara de vídeo e câmara fotográfica”. É como costumo dizer: nem sempre é uma questão de certo ou errado, muitas vezes é uma questão de preferência, é uma questão de estilo. Curiosidade Você sabia que DEPREDAR nada tem a ver com PEDRA. Não existe “depedração”, mas sim DEPREDAÇÃO. DEPREDAR significa “destruir, devastar, saquear”. Para depredar não é necessário usar pedras. O internauta quer saber Por que a palavra TÁXI tem acento? TÁXI é uma palavra paroxítona terminada em “i”. Todas as palavras paroxítonas terminadas em “i” ou “is” devem receber acento gráfico: táxi, táxis, júri, lápis, tênis… A frase “As escolas melhores colocadas na pesquisa recebem prêmios” está correta? Está errada. São as escolas MELHOR ou MAIS BEM colocadas. Advérbio é invariável. A palavra melhor só tem plural quando é adjetivo: “as melhores escolas…” Melhore o seu vocabulário “Parar, suster, aguentar” é … (a) pairar; (b) abranger; (c) angariar. Resposta: letra (a). Quando ouvimos que “uma dúvida ainda pairava no ar”, significa que ainda “existia uma dúvida”, é como se uma dúvida ainda “voava, aguentava no ar”. ABRANGER é “conter em si, incluir” e ENGARIAR é “obter, pedindo a um e a outro; alcançar, granjear, recrutar”. Teste da semana Que opção completa corretamente as lacunas da frase “Os motivos __________ ele não veio foram ______ explicados”? (a) porque / mal; (b) por que / mal; (c) porque / mau; (d) por que / mau; (e) por quê / mal. Resposta do teste: letra (b). A palavra PORQUE deve ser escrita separadamente sempre que pudermos substituí-la por POR QUAL, PELO QUAL, PELA QUAL… Como são os motivos PELOS QUAIS ele não veio, devemos escrever “Os motivos POR QUE ele não veio”. E se os motivos não foram BEM explicados, é porque foram MAL explicados. MAL se opõe a BEM. MAU é o adjetivo que se opõe a BOM. Fonte: http://g1.globo.com/platb/portugues/2012/09/05/aonde-ou-onde-entenda-as-diferencas-e-veja-dicas-para-nao-errar/

Olá, pessoal!

Em 2013, o blog voltará com tudo! Aguardem! Professora Luciana